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Maresia

Diretora Estratégica.

Formada em Cinema e Audiovisual, a artista prete é pioneire em diálogos de territorialidade, diversidade, negritude e sustentabilidade .

É sócia da Casa da Escada e Studio 3, e membro do Bloco Amigos da Onça

Site: https://www.youtube.com/channel/UCgQ_k7JW8caO12nzWft2hDA

Email: maresia.cria@gmail.com

Telefone Público: (27) 99721-2472

Endereço: Rua Augusto Calmon, 90, 1ª janela do 2º andar, Jucutuquara, 29040-730, Vitória, ES

CEP: 29040-730

Logradouro: Rua Augusto Calmon

Número: 90

Complemento: 1ª janela do 2º andar

Bairro: Jucutuquara

Município: Vitória

Estado: ES

Descrição

Desde o ensino fundamental, a imagem tem sido objeto de pesquisa empírica. Depois de dois anos no curso de Artes Visuais, entre o mundo formal das exposições e as articulações da economia criativa na forma de festas e feiras, onde vislumbrei pela primeira vez perspectivas de produção cultural, a pintura, linguagem que me abriu várias portas, me levou ao movimento Hip Hop, aos blocos de carnaval. e ao curso de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Pesquisei no realismo sensório, sob a orientação do Doutor Erly Vieira Jr, a representação da identidade, a partir de rastros históricos nas metáforas eróticas de filmes que culminaram em um artigo publicado pela Revista Anagrama. Colaborei na equipe de produção de eventos como Besides the Screen, e a SUA- Semana Universitária do Audiovisual e fiz estágio no Sindicato dos bancários, que me trouxe a realidade do audiovisual enquanto parte integrante da cadeia de práxis de registro. Também compus equipe em vários curtas como Algo sobre nós de Diego Locatelli, 101 de Edson Rangel, e Beto de Raphael Sampaio, além de videoclipes e do primeiro filme que dirigi, CALADO.
Crio conteúdo à base de fé e café por amor às diversidades, integrando as diversas linguagens desenvolvidas na minha formação, para exercer diferentes funções da cadeia produtiva cultural.

Em pintura, passei pelo projeto pontos das artes, com pinturas em pontos de ônibus na praça Getúlio Vargas e em frente ao parque da pedra da Cebola, pelo FEME festival de mulheres no Grafitti e no Hip Hop, onde também participei da equipe de produção, com graffitti em comunidades do território do bem, além de exposições.
Depois do FEME, cresceu a vontade de trabalhar mais proxima á musica, encorajada pela proximidade do Hip Hop de composição por remix muito semelhante ao processo audiovisual, e pela recente publicação do livro 3=4 ou cozido á vapor, que escrevi e me trouxe a ânsia de cantar . A cena soundsystem entretanto, foi onde me senti confortável pra começar, com a MinaSound, composta só por mulheres, mas com o fim do grupo onde eu cantava, a música tomou outros rumos.
O final da minha graduação se deu simultâneo ao meu encontro com redes com quem tenho desenvolvido trabalhos em paralelo, a Casa da Escada, o Studio 3, e o Bloco Amigos da Onça.
Conheci o Studio 3, quando eu trabalhava para finalizar meu trabalho de conclusão de curso. A aproximação, e a parceria tomaram forma na colaboração audiovisual, que tem frutos como o videoclipe Mantra, do artista Xavier Lucas, a produção de palco do evento Origraffes, e o audio de filmes desenvolvidos junto á Casa da Escada. O estúdio quando o conheci, funcionava na Casa da Gruta, sede dos coletivos Ufodub e Amigos da onça. Todas essas parcerias contribuiram para meu aprofundamento em música eletronica, enquanto DJ e criação musical.
Nossa ancestralidade é festa, e impulsionada pelos coletivos dos quais tenho sido dj residente nos últimos dois anos, eu quero é botar meu bloco na rua, impulsionando-os com comunicação e artes visuais, na forma de logo criada para a Casa da Gruta, logo e identidade visual do Stúdio 3 e de videoclipes que trazem há tres anos as marchinhas de carnaval do Bloco Amigos da Onça, além das já tradicionais pintura da onça e do índio, alegorias criadas pelo artista Dudu Guimarães para o Bloco.

Na Casa da Escada, colaborativa de Curadores da Cultura Sustentável criada por mim e Yuri Paris, sou responsável pela pesquisa e desenvolvimento de projetos de intercâmbio produtivo, moldados a partir da identidade das redes e dos territórios.
As relações com os povos tradicionais, a música e o desejo por um desenvolvimento sustentável movido á cultura e turismo, culminou na produção de um institucional para a orquestra Pop e Jazz, bem como num projeto de série documental em desenvolvimento, a partir das filmagens dos bastidores do espetáculo Ouro Negro do Brasil , assistência de direção e edição no documentário colaborativo Nzo musambu Ria Kukuetu e a direção dos documentários Balaio e Ancestry, além da produção e apoio a produção de eventos de coletivos parceiros como o próprio espetáculo Ouro Negro do Brasil, à cerimônia pública de oferendas á iemanjá no 2 de fevereiro, a festa boiler Lere+Lere, e a maratona do cafézinho, evento de apoio mútuo para a escrita de projetos .

criando em direção ao MAR

Calado(2014, 14’) foi a minha primeira experiência em direção audiovisual, ainda nos tempos de universidade. O filme , que abre as águas para as relações da cidade de Vitória enquanto reflexo do porto que a compõe, foi exibido na mostra corsária do Festival de vitória em sua 21 edição, no cine rua 7, pelo Sesc glória e também premiado pela mostra da abd Cenários.


Balaio para Kaia(2020, 26’), o documentário oferenda, transmuta a Celebração ás Àguas Salgadas realizada dia 2 de fevereiro, na baía de camburi. seguindo os passos de Mãe Néia de Kaia, que desde 1983 mobiliza diversos grupos, com o objetivo de equilíbrio com as relações com a natureza.


Ancestry(2020, 18’), ainda não lançado, é uma proposta da Casa da Escada, partindo da premissa de traduzir a cultura para a linguagem do turismo.Criado em formato de filme no idioma inglês, seus 18 minutos, mostram uma curadoria de sustentabilidade baseada nas ancestralidades diversas e diaspóricas do território capixaba em intercâmbio. Além de dirigir e editar, compus parte das músicas que integram a trilha junto a canções do repertório popular brasileiro e bantu.

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